O SOM DO CORAÇÃO

O SOM DO CORAÇÃO
Não me mostrem o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre." (Clarice Lispector)

PARCEIROS DO CORAÇÃO

domingo, 31 de julho de 2011

AUSENCIA


Ausência no fundo 
uma grande presença
Ausência do sonho, presença de ausência
Incessante agonia, constância de sentença
Quisera  denunciar uma constante ausência
Deixo tudo! O meu olhar sozinho, intenso.
Uma dor no coração se expande é densa.
Ausência, porque insiste ser presença?
Por que desnuda minha alma intensa!
Perco-me na tua  ausência....
E me encontro na tua presença.
Deixo o que é inexistente, 
deixo ausente.
Transformar a perda em recompensa.
Eu só quero estar de novo contente...
Saudade de tempo não presente,Ausente.

(IT)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

QUANDO ESCREVO VERSOS...



quarta-feira, 20 de julho de 2011

AMIGOS

Amigos ausentes, amigos presentes, 
o meu forte e carinhoso abraço 
a todos queridos 
do Som deste Coração.
(IT)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

ESCUTATÓRIA

Sempre vejo anunciados cursos de oratória.
Nunca vi anunciados do curso de escutatória.Todo mundo quer aprender a falar.Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular. 
"Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio dentro da alma". Daí a dificuldade: a gente não aguenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio de dentro. Ausência de pensamentos. E aí,quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia antes.Eu comecei a ouvir. 
Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras. A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar,quem faz 
mergulho sabe a boca fica fechada.Somos todos olhos e ouvidos. 
Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também. Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto. 
(Rubem Alves)

domingo, 3 de julho de 2011

O JARDINEIRO

Flor e perfume
Suavidade um aroma inebriante envolve-os
Um sorriso largo um olhar sereno e sincero
Apenas um apreciador de flores...
Um servidor, um seguidor de perfumes no jardim.
IT